Inferno (Jigoku – 1960)
Um grupo de pecadores envolvidos em casos interligados de assassinato, vingança e adultério encontram-se nos Portões do Inferno.
A obra-prima do diretor Nobuo Nakagawa, filmada quase que inteiramente com recursos próprios, trabalha o conceito religioso do inferno pelo viés budista que o divide em oito categorias, estabelecido inicialmente de forma didática na sequência que mostra o professor Yajima lecionando na faculdade de teologia.
A primeira hora do filme é dedicada às razões que conduziram os personagens ao pecado, até que no terceiro ato o roteiro se entrega ao simbolismo apavorante de cenas verdadeiramente repugnantes, sadismo insano no Naraka (purgatório budista), o horror como ninguém na indústria havia realizado até aquele momento. É o nascimento do gore pelas mãos do estúdio Shintoho, que abriu falência após o lançamento. O chamado “ero guro nansensu” (erótico grotesco nonsense) voltaria a ser o fio condutor de filmes como “Audição” e “Battle Royale”.
Sete anos depois, o brasileiro José Mojica Marins evocaria sua visão do inferno colorido em “Esta Noite Encarnarei em Teu Cadáver”.
* Você encontra o filme em DVD e, claro, garimpando na internet.
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