No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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Zazá (Zaza – 1923)
Zazá (Gloria Swanson) é uma atriz de teatro em uma pequena cidade francesa. Quando o diplomata Bernard Dufresne (H.B. Warner) chega à vila, ele mantém distância por medo de se apaixonar por ela. Mas quando ela é gravemente ferida, os dois se aproximam.
Ah, lá vou eu escrever novamente sobre um filme da era silenciosa, apesar de saber que a postagem terá poucos acessos, e, por conseguinte, o lucro será zero. Uma atitude que pode parecer autossabotagem aos olhos da garotada que produz conteúdo hoje, valorizar a memória cultural, firmar os pés enquanto muitos são levados pela correnteza, creio com todas as forças que é um dos caminhos mais eficientes para tentar reverter o mal que está destruindo o espírito e a mente de crianças, adolescentes e adultos.
“Zazá” adapta a peça homônima dos franceses Pierre Berton e Charles Simon, segunda e melhor versão da obra em Hollywood, engrandecida pela presença intensamente carismática da inesquecível Gloria Swanson, que estava no auge de sua carreira. A atriz é muito lembrada como a fascinante Norma Desmond de “Crepúsculo dos Deuses”, de Billy Wilder, mas poucos resgatam a fase em que ela era verdadeiramente endeusada pelo público.
Swanson utilizou esta obra como veículo para provar, inclusive a si mesma, a sua versatilidade. A sua parceria com o grande diretor Allan Dwan nasceu de forma curiosa, ela chegou a mentir para os executivos do estúdio, utilizando como pretexto uma cirurgia, somente para visitar Nova York por duas semanas e ler o roteiro.
H.B. Warner viria a interpretar quatro anos depois o caloroso papel de Jesus no maravilhoso “Rei dos Reis”, de Cecil B. DeMille, e surpreende desta feita pela frieza, como o homem que vai partir o coração da mimada Zazá.
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