Eu estava escutando uma entrevista do colega ator Marcos Caruso (que, por sinal, não é meu parente) na rádio. Ele comentou com brilhantismo sobre a diferença fundamental entre a experiência dele com a peça no Brasil e em Portugal.
Durante um passeio de táxi, o motorista português reclamava sobre a crise financeira do país. Para a surpresa do brasileiro, ele argumentou que antigamente as famílias iam de táxi para os teatros e cinemas, agora, com a crise, elas vão de ônibus e metrô. Sensacional! A crise financeira não diminui o interesse do povo português por cultura. Eles, da infância à idade adulta, estão habituados à valorização da arte em suas diferentes vertentes.
Já no Brasil, abismal diferença, uma boa parcela da população utiliza qualquer desculpa esfarrapada para disfarçar o apático desinteresse. O tempo é curto, a maioria diz. Mas sempre há tempo para desperdiçar com bobagens… Quer uma prova? As redes sociais ontem fervilharam com o casamento lá na Inglaterra. Que me perdoem os fãs da monarquia britânica, mas eu me recuso a perder sequer dois minutos vendo um ritual brega e, acima de tudo, irrelevante para a nossa realidade. Sem dizer que é algo completamente tolo em pleno 2018.
O Brasil pode se tornar uma nação maravilhosa, mas o povo precisa cooperar.
Eu facilitei o seu garimpo cultural, selecionando os melhores filmes dentre aqueles títulos que entraram…
Hoje em dia está na moda nas redes sociais estes desafios lúdicos, logo, decidi entrar…
No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não…
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