Cemitério Sem Cruzes (Une Corde, Um Colt… – 1969)
Manuel, um pistoleiro que usa uma luva preta em apenas uma das mãos, é envolvido por uma mulher numa trama criminosa.
O ator e diretor Robert Hossein colocou na cabeça que faria o primeiro faroeste francês, respeitando a mitologia do gênero e homenageando seu amigo Sergio Leone, o que resultou nesta pérola pouco lembrada.
O tema muito utilizado da vingança ganha um contorno psicologicamente mais denso, já que o interesse em cada cena está na emoção suprimida pelos personagens, com poucos diálogos, como a tristeza perene no rosto do protagonista, ao invés do usual desfile de poses e frases espirituosas que tentam apelar para o inconsciente mítico do Velho Oeste.
Não há também uma clara definição entre mocinhos e bandidos, todos cometem atos vis e nobres, as motivações são muito bem trabalhadas. A bela Michèle Mercier, logo após terminar a saga romântica “Angélica”, vive uma viúva determinada a humilhar os responsáveis pela morte de seu marido. Ela não é uma figura de decoração narrativa, como boa parte das mulheres no gênero, ela é uma mistura enigmática de vítima e algoz, nada menos que a força motriz de todo o filme.
O dedo de Dario Argento no roteiro aborda com tom fatalista o ciclo inescapável da vingança, o remorso de um homem apaixonado pela esposa do melhor amigo e que tenta, consciente de que está caminhando para seu túmulo, honrar o nome do falecido como forma de se perdoar.
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