No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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Um Homem Chamado Ove (En man som heter Ove – 2015)
Um aposentado (Rolf Lassgård), viúvo e mal-humorado, leva uma vida amargurada. Mas justo quando ele desiste de viver, novos vizinhos mudam para a casa da frente e surge uma amizade inesperada.
A inferior refilmagem norte-americana, protagonizada por Tom Hanks, “O Pior Vizinho do Mundo”, recebe muita atenção, mas eu recomendo que você busque conhecer esta pérola tragicômica sueca dirigida por Hannes Holm.
Ove é constantemente interrompido em suas tentativas de finalizar a própria existência, o seu orgulho, ainda que ele jamais assuma esta fragilidade no plano, acaba redirecionando-o a resolver todas as questões que se impõem em seu radar. A dor que ele sente é real, tratada no roteiro com toda delicadeza necessária, mas o humor nasce de sua patética teimosia em se preocupar com rituais tolos, e, principalmente, buscar repreender aqueles que ousam não enxergar a vida como ele. É como se a falecida esposa se comunicasse transcendentalmente através das distrações que, de forma inconsciente para ele, reduzem a força destrutiva da autocomiseração na sua rotina.
A manipulação emocional é óbvia, a sua falta de sutileza é a razão principal do sucesso da obra, já que a história se comunica facilmente com o público, sem firulas estéticas. A catarse se intensifica em revisão, quando cada sequência em flashback parece ganhar mais relevância, outro ponto positivo. A proposta não é original, mas a forma como ela é trabalhada conquista o coração e a mente.
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