Uma Vida de Esperança (Ordinary Angels – 2024)
Uma cabeleireira (Hilary Swank) em dificuldades encontra um renovado senso de propósito quando conhece um pai (Alan Ritchson) viúvo e suas duas filhas, uma delas gravemente doente. Determinada a ajudar a família, a corajosa mulher move montanhas e também toda a comunidade da pequena cidade de Kentucky para conseguir financiar um tratamento adequado para a criança.
Os projetos de temática cristã sofrem preconceito, não somente pelo conteúdo, mas também pela estética e execução.
O estereótipo não é de todo equivocado nos últimos dois casos, a falta de estofo cultural dos realizadores aliada a uma visão artística muito limitada geralmente resultam em tramas que pregam apenas para convertidos, soam artificiais, emocionalmente forçadas, com desenvolvimento fraco e previsível.
O diretor Jon Gunn é uma competente exceção, “Em Defesa de Cristo” (2017), o seu filme anterior, já exibia uma qualidade acima da média nesta seara.
O seu novo trabalho, “Uma Vida de Esperança”, com roteiro de Meg Tilly e Kelly Fremon Craig, fortalecido pelo excelente desempenho dos protagonistas, Hilary Swank e Alan Ritchson, dá um passo além, utilizando como base uma incrível história real.
A experiência é profundamente tocante, a catarse do terceiro ato é possível graças à entrega crível, verdadeiramente visceral, do elenco.
Swank envolve a tenacidade da personagem com tremenda doçura, elemento que inicialmente parece antagônico à persona pública da cabeleireira festiva, inserindo camadas psicológicas, batalhas internas, que vão se revelando no decorrer da sua missão. Ritchson, num diapasão mais sutil, genuinamente explora a dor do luto e o medo constante no que tange o futuro de suas filhas.
Você termina a sessão com sua crença na humanidade renovada, apesar de todos os absurdos diários neste mundo cada vez mais doentio, a mensagem se mantém firme: basta uma boa atitude…
Cotação:
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