Winnetou – A Lei dos Apaches (Winnetou 1. Teil – 1963)
Uma saga de amizade começa. Quando o conflito entre brancos e índios é acentuado, por uma estrada de ferro, passando por terras apaches. Neste momento, Old Shatterhand (Lex Barker) encontra Intschu-Tschuna e seus filhos Winnetou(Pierre Brice) e Nscho-Tschi.
A distribuidora “Classicline” está preenchendo uma lacuna importante na coleção dos fãs brasileiros de faroeste, lançando a saga alemã “Winnetou”, adaptada dos livros de Karl May, precursora dos Westerns Spaghetti em sua atitude e no nível de violência, além de ser cofinanciado com verba italiana. O sucesso desse projeto nas bilheterias de lá encorajou os produtores a se aventurarem no gênero.
O Eastwood do diretor Harald Reinl é o americano Lex Barker, que havia interpretado Tarzan, de 1949 a 1953, tomando o lugar de Johnny Weismuller. O tom operático instaurado pela bela trilha sonora de Martin Böttcher, com certeza serviu de influência para o estilo grandioso que viria a ser adotado por Ennio Morricone em seus projetos. É interessante notar uma similaridade, por exemplo, na forma como a gaita é utilizada em “Era Uma Vez no Oeste”, de 1968.
Achei curioso também notar como a versão americana cortou praticamente todos os vários alívios cômicos, como o personagem caricato inglês, que tenta conseguir boas fotos dos índios. São cenas muito eficientes, que concedem ao filme uma aura ainda mais calorosa. Mario Adorf (que faria o excelente “O Tambor”, em 1979), como o vilão Santer, protagoniza uma das cenas mais interessantes, quando um de seus comparsas joga em sua direção um revólver. É o tipo de atitude que viria a se tornar clichê nos filmes italianos no gênero.
As espetaculares locações na Alemanha e na Ioguslávia são favorecidas pela fotografia de Ernst W. Kalinke, utilizando com inteligência toda a dimensão do widescreen. Com ótimas cenas de ação, em especial o conflito final no local onde o ouro Apache havia sido escondido, esta empolgante aventura merecia este resgate.
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