A Estranha Passageira (Now, Voyager – 1942)
Charlotte (Bette Davis) é controlada pela mãe (Gladys Cooper) e está prestes a ter um ataque de nervos. Após algumas semanas em uma casa de repouso, ela faz uma viagem de navio e se envolve com um homem (Paul Henreid) casado. Ao voltar para casa, ela se mostra uma mulher bem diferente. Emocionalmente perturbada, ela é ajudada por um psiquiatra, Dr. Jaquith (Claude Rains), que a incentiva a fazer mudanças radicais em sua vida. Obra adaptada do livro de Olive Higgins Prouty.
Um dos cinco melhores trabalhos de Bette Davis, seu maior sucesso comercial, e com certeza um dos melhores romances da década de 40, mas infelizmente esquecido nos dias de hoje.
Um dos aspectos mais curiosos é que durante o segundo ato ele se passa no Brasil, garantindo belas imagens do “Pão de Açúcar” e do “Corcovado”, mas também um alívio cômico pra lá de duvidoso, um atrapalhado taxista brasileiro (“mezzo-italiano/mezzo-portunhol”) de nome “Giuseppe”, que pode entrar na seleta lista de representações de tipos mais ofensivos, junto com o asiático vivido por Mickey Rooney em “Bonequinha de Luxo”.
O tema que a obra aborda é muito interessante: a influência de uma mãe superprotetora em uma filha submissa. Davis consegue com grande sutileza passear entre a timidez excessiva, o desejo por liberdade ainda com culpas e a resignação redentora ao final.
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