The Kentucky Fried Movie (1977)
Paródia da televisão norte-americana roteirizada pelo trio David Zucker, Jim Abrahams e Jerry Zucker, responsável pelas comédias “Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu” e “Corra Que a Polícia Vem Aí”, com 22 quadros satirizando (e ridicularizando) os filmes-catástrofe e comerciais de TV, documentários educativos, trailers de filmes sensacionalistas e as aventuras de kung-fu importadas de Hong-Kong.
Após a queda da censura do Código de Produção, popularmente conhecido como Código Hays, no final da década de 60, Hollywood tentou compensar o tempo perdido com projetos cada vez mais ousados em todos os gêneros.
Na comédia, o ácido “M*A*S*H” (1970), de Robert Altman, deu o tom com sua crítica social e política, mas ainda era um esforço relativamente elegante, os anos seguintes seriam dominados por pérolas que não temiam exageros, ofendiam tudo e todos sem exceção. John Landis, que faria depois “Clube dos Cafajestes”, “Os Irmãos Cara de Pau”, “Um Lobisomem Americano em Londres” e “Trocando as Bolas”, chamou a atenção do público com o modesto, independente e divertidíssimo “The Kentucky Fried Movie”.
No melhor estilo nonsense de “Monty Python’s Flying Circus”, o roteiro é estruturado em esquetes que emulam a experiência de trocar os canais na televisão, paródias de intervalos comerciais, programas de auditório, telejornais, séries e filmes. Alguns segmentos funcionam bem, outros, envelheceram mal, mas o saldo é muito positivo.
Há momentos hilários, como o curta-metragem (30 minutos) “A Fistful of Yen”, que tira um sarro do gênero das artes marciais e de seu ícone, Bruce Lee, e aquele que brinca com todos os clichês dos filmes-catástrofe, “That’s Armageddon”, com a participação de Donald Sutherland e George Lazenby, que viveu o agente secreto de Ian Fleming em “007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade”. No desfecho apimentado, a equipe do telejornal se empolga vendo pela TV o casal de telespectadores namorando no sofá.
É uma brincadeira despretensiosa, perfeita para o momento atual mundial, afinal, todos precisam relaxar um pouco.
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