No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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Jaula Amorosa (Les Félins – 1964)
Um chefe da máfia americana procura vingança, quando descobre que sua esposa enganou-o com um playboy francês chamado Marc (Alain Delon), enviando um grupo de seus homens para encontrá-lo, e voltar com sua cabeça. Encontrá-lo acaba por ser fácil, mas pouco antes de os membros da gangue completarem a tarefa, ele escapa. Marc se esconde em um reformatório, onde conhece uma viúva rica, Barbara (Lola Albright), que o contrata como seu motorista. Barbara vive em uma grande casa na Côte d’Azur com sua prima pobre, Melinda (Jane Fonda), tratada como empregada. Marc suspeita que nem tudo é o que parece, e logo percebe que ele é um peão em um jogo perigoso de decepção e vingança.
O saudoso diretor francês René Clément é lembrado por clássicos como “O Sol Por Testemunha” (1960), “Os Malditos” (1947), “O Passageiro da Chuva” (1970) e “Brinquedo Proibido” (1952), mas há uma pérola em sua carreira que considero brilhante, o thriller “Jaula Amorosa”, o segundo em sua parceria com a MGM, baseado no tenso livro “Joy House“, de Day Keene, que tive o prazer o ler no original em PDF, um conto pulp sobre pecado e culpa.
A trama cheia de reviravoltas é favorecida pela forte carga psicológica inserida nos conflitos dos personagens, algo que torna o elemento do suspense, elegante, preciso, mais eficiente. Claro que a espetacular trilha sonora do grande Lalo Schifrin ajuda bastante neste sentido, garantindo o peso dramático angustiante necessário na equação. Ao optar inteligentemente pela curta duração, Clément potencializa o impacto do inesquecível desfecho, além de convidar o público à revisão.
Trilha sonora composta por Lalo Schifrin:
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