No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.

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O Amor Que Não Morreu (Smilin’ Through – 1932)

O pai adotivo de uma jovem fica horrorizado ao saber que ela planeja se casar com o filho do homem que acidentalmente matou sua tia anos antes.

O público brasileiro teve mais contato com a inferior refilmagem musical homônima protagonizada por Jeanette MacDonald, lançada em 1941, poucos talvez lembrem do original mudo, de 1922, mas eu escolhi destacar no texto aquela que considero a melhor versão desta linda história, esta produção refinada da MGM, que conta com a presença do trio Norma Shearer, Leslie Howard e Fredric March.

Há detalhes que considero brilhantes, como a opção de retratar a guerra com o trepidar de janelas, algo que evidencia a tremenda inteligência emocional de um roteiro que não sente vergonha de se debruçar no sentimentalismo.

A experiência para o espectador moderno pode soar como o descobrimento de uma sociedade alienígena, já que os personagens transitam em uma realidade em que o conceito da honra é algo valoroso, os adultos agem e falam como adultos, e, até mesmo imersos no caos de uma guerra, eles conseguem manter a elegância nas atitudes.

Um dos mais belos filmes já feitos sobre o amor eterno. Prepare os lenços…

  • Você encontra o filme facilmente garimpando na internet.


Viva você também este sonho...

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