O Festival de Cinema Italiano começou sua edição deste ano na sexta (4/11). No total, serão exibidos 33 longas-metragens, entre inéditos e clássicos, no cine Petra Belas Artes, em São Paulo, e em mais 34 cidades do Brasil: Rio de Janeiro, Campinas, Cuiabá, Mococa, Porto Velho, Rio Claro, Santos, Belo Horizonte, Jacutinga, Juiz de Fora, Montes Claros, São João del Rei, Uberaba, Uberlândia, Niterói, Teresópolis, Curitiba, Joinville, Nova Venezia, Fortaleza, Recife, Salvador, São Luís, Anápolis, Belém, Caldas Nova, Goiânia, Itumbiara, Jataí, Manaus, Caxias do Sul, Passo Fundo, Porto Alegre e Santa Maria.
No SITE do festival, você poderá assistir GRATUITAMENTE aos 32 títulos. Na internet, os filmes ficam disponíveis até o dia 4 de dezembro.
Eu selecionei 7 pérolas fundamentais, para facilitar o seu garimpo cultural. Prepare a pipoca e boa sessão!
Pão, Amor e Fantasia (Pane, amore e fantasia – 1953)
Um policial italiano é transferido para uma pacata cidade e decide ocupar seu tempo procurando uma esposa. Logo ele se interessa por uma bela jovem, porém o verdadeiro romance surge de forma inesperada. Dirigido por Luigi Comencini, com Vittorio De Sica e Gina Lollobrigida.
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A Moça Com a Valise (La Ragazza con la Valigia – 1961)
A bela e jovem mulher Aida Zepponi (Claudia Cardinale) se vê sozinha em Parma, após ser abandonada pelo amante, Marcello (Corrado Pani). Mesmo assim ela localiza o endereço dele. Marcello pede para Lorenzo (Jacques Perrin), seu irmão mais novo, que se livre dela, mas logo surge entre Aida e Lorenzo uma sólida amizade. Apesar dele ser mais novo, Lorenzo se apaixona por ela de tal maneira que faz tudo para agradá-la, inclusive lhe pagando coisas com um dinheiro que não é dele. Dirigido por Valerio Zurlini.
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Roma, Cidade Aberta (Roma città aperta – 1945)
Roma, 1944. Durante a ocupação nazista em Roma, o líder da resistência Giorgio Manfredi é perseguido pela Gestapo. Seu amigo Francesco, que vai se casar com a viúva Pina, e o padre Don Pietro Pellegrini ajudam-no a deixar Roma. Dirigido por Roberto Rossellini, com Anna Magnani.
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Violência e Paixão (Gruppo di Famiglia in un Interno – 1974)
Este premiado filme de Luchino Visconti tem como personagem central um professor aposentado de origem americana (Burt Lancaster) que vive solitário em um palacete de luxo em Roma. Inesperadamente, ele é confrontado pela chegada de um grupo de novos vizinhos vulgares e barulhentos que perturbam sua paz. Logo, sua rotina silenciosa é transformada em caos e a vida de todos toma um rumo inesperado.
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O Conformista (Il Conformista – 1970)
Depois de se casar e de assumir um cargo no governo de Mussolini em 1938, rapaz vai de lua de mel a Paris com uma missão a cumprir. Ele deve procurar um professor italiano que fugiu para a França quando o fascismo chegou ao poder e eliminá-lo. Dirigido por Bernardo Bertolucci, com Jean-Louis Trintignant e Dominique Sanda.
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A Bela Moleira (La bella mugnaia – 1955)
Numa Nápoles sob jugo espanhol, no final do século 17, os cidadãos são obrigados a pagar imposto até sobre a chuva, mesmo que ela não caia. A exceção é o moleiro Luca (Marcello Mastroianni), casado com Carmela (Sophia Loren) a mulher mais bonita e desejada da região, e que só por isso desfruta favores especiais junto ao poderoso governador Teofilo (Vittorio De Sica). Este, por sua vez, não vê a hora de levar a mulher do moleiro para a cama. Dirigido por Mario Camerini.
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O Inocente (L’innocente – 1976)
Tullio (Giancarlo Giannini), um aristocrata da alta sociedade italiana do século XIX, está experimentando uma grande reviravolta em sua vida: após trair sua esposa Giuliana (Laura Antonelli) e fazer questão que ela descobrisse, ele está provando do mesmo veneno, já que ela acabou se apaixonando por um escritor. Dirigido por Luchino Visconti.
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