O Malabarista (The Juggler – 1953)
Kirk Douglas executa aqui o melhor trabalho de sua carreira, infelizmente em um filme praticamente desconhecido.
Um drama minimalista com enfoque psicológico que aborda corajosamente, ainda mais para a época, as perturbações que acompanhavam as vítimas da guerra em seu lento retorno à vida rotineira. Ele vive Hans, um judeu sobrevivente de um campo de concentração que tenta recomeçar em Israel.
Perceba a intensidade de emoções que ele deixa transparecer em seus olhos e sua extrema competência nas cenas em que atua como palhaço e titereiro. Este foi o primeiro filme americano a ser rodado em Israel, mas o roteiro acerta ao manter-se centrado no drama do protagonista, ao invés de, como era usual, transformar-se em um cartão postal de suas locações. Uma produção dirigida com sensibilidade por Edward Dmytryk, com o padrão de excelência e consciência social do produtor Stanley Kramer.
O roteiro de Michael Blankfort, adaptando seu próprio livro, consegue extrair tensão do silêncio, evidenciando as cicatrizes existenciais que dificultam a reinserção do protagonista na sociedade. Uma pérola que merece ser redescoberta pelo grande público.
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Quanto a Kirk Douglas: Tão intenso em qualquer papel que estava sempre no limite do grande ator com o careteiro. Grandes diretores tiravam o melhor dele: Billy Wilder (A montanha do 7 abutres), William Wyler (Chaga de Fogo), John Sturges (Gunfight at OK corral),além dos citados no texto.Quanto a Minelli, coloco Um americano em Paris ao lado de Cantando na Chuva como os melhores musicais que tive o prazer de ver.