O cinema brasileiro é rico em temas, o problema é que muitos diretores não conseguem fazer seu trabalho ser comercialmente disponível, poucos conseguem atravessar o funil e ir além dos festivais de cinema.

Outro problema grave, pseudointelectuais brasileiros que desprezam o cinema de gênero, professores de faculdades de cinema que estimulam em seus alunos esta atitude errada. Boa parte dos críticos veteranos, contaminados por politicagem, endeusaram ao longo dos anos alguns poucos iluminados e jogaram para baixo do tapete muitos profissionais valorosos. Eu luto diariamente para mudar esta triste e injusta realidade em longo prazo.

Alguns destes filmes que eu selecionei não são sequer lembrados por estes profissionais, obras que foram abraçadas calorosamente pelo público (praticamente um crime numa área dominada pela inveja), pérolas que demonstram a versatilidade, coragem e bom humor destes artistas que geralmente trabalham com orçamento muito baixo.

Da era silenciosa aos tempos modernos, todos os gêneros, drama, romance, policial, suspense, musical, comédia, ficção científica, horror, documentário, infantil, épico histórico, aventura e ação. Aqui estão os 100 melhores filmes brasileiros:

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100 – Fragmentos da Vida (1929)

Pérola do pioneiro diretor José Medina baseada em conto de O. Henry. Na construção de uma São Paulo que “crescia desafiando as nuvens, levando nesta ânsia incontida o suor de operários humildes”, um trabalhador cai de um andaime e à beira da finitude pede para o filho trilhar o caminho da “honestidade, do trabalho e da honradez”. O filho porém prefere tornar-se um vagabundo e tudo faz para ser preso.

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99 – Romance Proibido (1944)

Pérola da Cinédia, dirigida pelo grande Adhemar Gonzaga. Duas ex-colegas de colégio amam o mesmo rapaz; uma sentindo-se abandonada vai lecionar no interior, num local bem atrasado, revolucionando o ensino; por coincidência, volta a encontrar o rapaz.

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98 – Estrada da Vida (1980)

Uma obra do diretor Nelson Pereira dos Santos que encantou o público da época. A história da dupla sertaneja Milionário e José Rico encenada por eles mesmos. Desde quando se conheceram, passando por todas as dificuldades que enfrentaram até se consagrarem na carreira artística.

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97 – O Barbeiro Que Se Vira (1957)

Na cidade de Jabulândia, Arrelia é o barbeiro que também exerce várias outras ocupações como dentista, farmacêutico e veterinário. Ele costuma se atrapalhar na hora de atender os clientes, arrancando o dente de quem faz a barba e barbeando quem está com o dente doendo, por exemplo, mas se sai bem. Pérola do diretor Eurides Ramos.

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96 – A Filha dos Trapalhões (1984)

Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, moram num barco flutuante, na maior miséria. Apesar disto, resolvem ficar e cuidar de um bebê encontrado abandonado por Didi, tratando a criança como se fosse sua própria filha. Ao buscar inspiração direta em seu ídolo Chaplin, Renato Aragão entregou talvez sua atuação mais sincera. O roteiro, adaptando o argumento de Renato e Dedé, tem o dedo sempre competente do saudoso Arnaud Rodrigues, também responsável pela marcante música-tema, que era considerado pelo eterno mestre Chico Anysio o melhor redator de comédia do país. Direção de Dedé Santana.

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95 – Coração de Luto (1967)

Victor, filho do segundo casamento de seu pai, é menosprezado por seu meio-irmão na própria casa. Quando seu pai falece, ele e a mãe epiléptica são expulsos de casa e tem de procurar outro lugar para viver. A infância de Victor será difícil e marcada por tragédias, mas quando consegue se fazer cantor famoso e sustentar uma carreira musical, com a qual sempre sonhou, a vida brilhará finalmente. Pérola dirigida por Eduardo Llorente que lotou os cinemas da época, abordando a vida do músico Teixeirinha.

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94 – O Menino da Porteira (1976)

Diogo, peão e boiadeiro, traz uma grande boiada para vender ao Major Batista, dono da Fazenda Ouro Fino. Ao passar pelo Sítio Remanso, encontra o menino Rodrigo, que lhe abre a porteira e com quem trava amizade. Na vila, Diogo é aconselhado por pequenos criadores a não vender mais o seu gado para o Major, que quer controlar todos os preços da região. O que encanta inicialmente na trama, dirigida por Jeremias Moreira Filho, ambientada nos anos 50, é a sua simplicidade, os valores celebrados, a fotografia que valoriza a pureza caipira.

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93 – O Império do Desejo (1981)

Sandra, viúva de um milionário devasso, vai ao litoral recuperar sua casa de praia tomada por grileiros. Na estrada dá carona à um casal de hippies extemporâneos. Auxiliada pelo rábula Dr. Carvalho, Sandra recupera a propriedade e convida o casal a assumir a função de caseiros. À partir daí o casal vai gradativamente se envolvendo com uma galeria de personagens insólitos, incluindo a própria viúva. Pérola dirigida pelo grande Carlos Reichenbach, provando que era possível criar algo filosoficamente instigante no período em que a indústria brasileira era dominada pelos filmes apimentados.

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92 – A Maldição do Sanpaku (1991)

Integrante de quadrilha rouba uma pedra preciosa e passa a ser perseguido por seu chefe violento, disposto a qualquer coisa para recuperar sua fortuna. Ciente dos riscos que corre, o ladrão envolve sua namorada e seu melhor amigo no golpe. Dirigido por José Joffily.

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91 – A Madona de Cedro (1968)

Delfino, pacato morador do interior de Minas Gerais, é convencido por um amigo a associar-se a uma quadrilha e roubar a imagem da Madona de Cedro, esculpida por Aleijadinho em 1787. Pérola policial dirigida por Carlos Coimbra, adaptação do livro homônimo de Antônio Callado, com produção elegante de Oswaldo Massaini, que, evitando correr riscos, apostou novamente na dupla que havia sido recentemente consagrada com a Palma de Ouro, por “O Pagador de Promessas”, Anselmo Duarte e Leonardo Villar.

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90 – Xica da Silva (1976)

Na segunda metade do século 18, o representante da Coroa Portuguesa, João Fernandes, apaixona-se pela escrava Xica e a transforma na Rainha do Diamante, satisfazendo todos os seus desejos extravagantes. A obra foi injustamente apedrejada em sua estreia pela imprensa militante de esquerda, tipos que enxergam cinema somente como muleta ideológica, ou, como o próprio diretor afirmava, “patrulheiros” que tentavam controlar a produção artística da época e enxergavam na pegada divertida do roteiro um erro grosseiro, afinal, a obra do diretor Cacá Diegues não era um umbilical antídoto para a insônia, tinha começo, meio e fim, lógica narrativa, senso de ritmo, elementos que a classe jornalística engajada do período simplesmente abominava.

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89 – Carnaval Barra Limpa (1967)

A chegada de uma grande estrela internacional deixa alvoroçados os membros do Sindicato dos Ladrões Brasileiros. O motivo é o diamante que a atriz carrega no pescoço, considerado o maior de que já se teve notícias. Comédia protagonizada por Costinha, dirigida pelo sempre competente J.B. Tanko.

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88 – Mulheres à Vista (1959)

O malandro João Flores tenta seduzir uma viúva rica querendo que ela patrocine o show de um grupo de artistas abandonados por um empresário desonesto. Esta chanchada da Herbert Richers, com argumento de Chico Anysio e Zé Trindade, e direção do croata J.B. Tanko, registra o melhor momento do poeta baiano no cinema, quase sempre eclipsado por seus colegas nas páginas da História, um tipo caricato que poderia ter saído dos traços de um gibi, encantador, esperto e mulherengo, ele resolve tudo na lábia.

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87 – O Dono da Bola (1961)

Carlos Bronco procura um artista bem conhecido para o programa de gincanas chamado O Dono da Bola, em que se concorre a uma bolada em dinheiro. Os participantes devem efetuar as tarefas solicitadas pelo programa. Comédia protagonizada pelo grande Ronald Golias, dirigida por J.B. Tanko.

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86 – Titio Não é Sopa (1959)

O milionário Gregório vai ao Rio de Janeiro com a filha para fiscalizar as obras de um asilo, cuja construção patrocinava. Na cidade, descobre que o sobrinho desviava o dinheiro para aplicá-lo na instalação de uma boate. Comédia da Cinedistri dirigida por Eurides Ramos, roteirizada por Victor Lima, baseada na peça “Aí Vem a Aurora”, de Henrique Marques Fernandes, fortalecida pela presença do grande Procópio Ferreira, a adorável Eliana Macedo e o sempre competente Herval Rossano.

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85 – Brasa Dormida (1928)

O jovem Luís Soares é mandado para o Rio de Janeiro pelo pai industrial, para estudar. Na cidade grande, Luís gasta toda a mesada e abandona os estudos. Consegue emprego como gerente de uma usina no interior e se apaixona pela filha do proprietário. Pérola dirigida pelo mestre Humberto Mauro.

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84 – Veneno (1952)

Drama psicológico policialesco, o filme conta a história de Hugo (Anselmo Duarte), funcionário de uma indústria de vidros, que ama apaixonadamente sua esposa Gina (Leonora Amar). Ela, ao contrário, demonstra completa indiferença por Hugo, que vai ficando obcecado pela ideia de que sua esposa o odeia. Pérola da Vera Cruz dirigida por Gianni Pons.

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83 – Na Senda do Crime (1954)

Acostumado ao luxo, um jovem (Miro Cerni) ambicioso tenta encontrar um modo de fazer fortuna, sem que tenha que trabalhar honestamente. Ele busca uma oportunidade para ganhar dinheiro, já que o salário pago pelo banco onde trabalha não é suficiente para manter o padrão de vida que deseja levar. Certo dia, o banco é assaltado e o rapaz identifica os ladrões. Pressentindo a tão esperada chance de mudar de vida, ele junta-se à quadrilha. Pérola da Vera Cruz dirigida pelo italiano Flamínio Bollini Cerri.

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82 – A Força dos Sentidos (1978)

O escritor Flávio aluga por dois meses uma casa de praia a fim de buscar inspiração. Ele é acolhido pelos poucos moradores da aldeia e se fascina com Pérola, uma jovem surda-muda. Com o tempo, Flávio nota que as mulheres da ilha assumem um comportamento estranho à noite. Dirigido por Jean Garrett.

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81 – Vai Que é Mole (1960)

Ao sair da cadeia, um grupo de malandros volta a planejar golpes e roubos. Porém, quando um dos ladrões recebe o sobrinho como herança, eles resolvem abandonar o ofício e acabam se tornando exemplos de honestidade. Comédia dirigida por J.B. Tanko, com Ankito, Grande Otelo e Jô Soares.

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80 – Tico-Tico no Fubá (1952)

O filme da Vera Cruz, dirigido por Adolfo Celi, com Tônia Carrero e Anselmo Duarte, conta a vida do autor do famoso choro Tico-Tico no Fubá, o músico Zequinha de Abreu.

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79 – A Grande Vedete (1958)

Janete é uma veterana e decadente estrela do teatro musicado que decide interpretar a mocinha numa peça escrita pelo noivo de uma das coristas de sua companhia. Durante os ensaios, a vedete se apaixona pelo escritor e faz de tudo para conquistá-lo. Pérola dirigida por Watson Macedo, com Dercy Gonçalves.

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78 – Terra é Sempre Terra (1951)

Numa plantação de café abandonada, o capataz Tonico dirige tudo com mão de ferro. Casado com uma mulher muito mais jovem, admira-a apenas como um objeto. O seu único interesse é conseguir dinheiro, roubando as colheitas. Pérola dirigida por Tom Payne.

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77 – Sangue Mineiro (1929)

Depois que perdeu seu pai, a jovem Carmen vivia sob a proteção de seu tutor, Juliano Sampaio, dono de um hotel em Belo Horizonte. Ambos viviam felizes no solar da província. Juliano tinha uma filha, Neuza, que estudava num colégio da capital. Numa noite de São João, Carmen, apaixonada por Roberto, amigo da família, vê seu amado dispensar à Neuza os mesmos afagos que lhe dava. Em pânico e desesperada, Carmen corre pelos campos, com a única vontade de dar fim à própria vida. Pérola do mestre Humberto Mauro.

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76 – A Baronesa Transviada (1957)

Baseado em argumento de Chico Anysio, esta produção da Cinedistri escrita e dirigida pelo sempre competente Watson Macedo conta a história da simplória manicure Gonçalina (Dercy Gonçalves), que tem uma pinta nas costas que prova ser ela a mais legítima filha de uma baronesa moribunda. Assim que herda a fortuna, ela precisa lutar contra o restante da família que também quer o dinheiro.

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75 – Samba em Brasília (1960)

Porta-bandeira de uma escola de samba, cujo sonho é melhorar de vida, começa a trabalhar como cozinheira para uma família de grã-finos e acredita na possibilidade de se infiltrar na alta sociedade. Pérola dirigida por Watson Macedo, com a adorável Eliana.

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74 – Ângela (1951)

Gervásio, jogador inveterado e de pouca sorte, perde sua última propriedade, a mansão onde vive com a mãe, a enteada e a esposa doente. O vencedor do jogo, Dinarte, um homem de decisões súbitas e de grande sorte no jogo, insiste em ver a propriedade naquela mesma noite. Durante a visita, Ângela, a enteada, comunica o falecimento da esposa. Dirigido por Abilio Pereira de Almeida e Tom Payne, com Eliane Lage.

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73 – Lábios Sem Beijos (1930)

Moça rica e moderna se apaixona por um homem com reputação de Don Juan. Coincidência de nomes a leva a crer que sua irmã caçula também está apaixonada pelo mesmo tipo e rompe com ele. Após conhecer o noivo da irmã, a moça procura o namorado para desfazer o mal-entendido. Tesouro na carreira do mestre Humberto Mauro.

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72 – Caiçara (1950)

Marina se casa com um viúvo quarentão, proprietário de um sítio no litoral de São Paulo. Sua nova vida só lhe traz decepções: o marido vive de bebedeiras e ela é cobiçada pelos homens do lugar. Seu único conforto é o menino Chico, cuja avó é adepta da macumba. Produção da Vera Cruz, dirigida por Adolfo Celi.

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71 – Alma Corsária (1993)

Rivaldo Torres e Teodoro Xavier são poetas e amigos de infância que lançam um livro em uma pastelaria de São Paulo. Eles convidam pessoas dos mais variados estilos para o evento, incluindo um homem que Torres salvou, mulheres da vida e desocupados. Pérola de Carlos Reichenbach.

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70 – Eu (1987)

Marcelo (Tarcísio Meira) é um empresário que tem um desejo incontrolável de estar na companhia de belas mulheres. Ele está circulando com Renata (Monique Lafond) e Lila (Nicole Puzzi), mulheres da vida, com quem planeja passar as festas de final de ano em sua casa de praia, que fica num local privilegiado. Dirigido pelo grande Walter Hugo Khouri.

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69 – O Canto da Saudade (1952)

O filme conta a história da filha do Coronel Januário, Maria Fausta, que tem um romance secreto com João do Carmo. O casal desaparece durante a campanha para prefeito do pai de Maria. Pérola do mestre Humberto Mauro.

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68 – Matar ou Correr (1954)

Encravada no velho oeste, a turbulenta City Down recebe a visita de dois forasteiros, Kid Bolha e Cisco Kada, na verdade, vigaristas atrapalhados. Por um golpe do destino, um deles é nomeado xerife e salvam a cidade da tirania do temível bandido Jesse Gordon. Clássica comédia dirigida por Carlos Manga, com Oscarito e Grande Otelo.

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Crédito da foto colorizada: Reinaldo Elias – Colorizando o Passado.

67 – Appassionata (1952)

Depois de provar que não teve envolvimento no falecimento do marido, a brilhante pianista Sílvia Nogalis passa a viver junto ao mar. Lá, conhece Pedro, o diretor de um reformatório com quem inicia um intenso romance. Pérola de Fernando de Barros, com Tônia Carrero e Anselmo Duarte.

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66 – Quelé do Pajeú (1969)

Após saber que sua irmã (Elizângela, em seu primeiro papel de destaque) foi agredida por um desconhecido, o vaqueiro Clemente (Tarcísio Meira), mais conhecido como Quelé, só vê uma saída: partir atrás do bandido e vingar a moça. Dirigido pelo grande Anselmo Duarte, baseado em obra de Lima Barreto.

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65 – Bicho de Sete Cabeças (2001)

Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dois atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas. Dirigido por Laís Bodanzky.

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64 – O Palhaço (2011)

Benjamim e seu pai, Valdemar, formam a divertida dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Os dois trabalham em um circo mambembe, mas Benjamin decide abandonar a vida artística e mergulhar em uma nova aventura para realizar um grande sonho. Pérola dirigida por Selton Mello.

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63 – O Anjo da Noite (1974)

Os pais de duas crianças contratam Ana, estudante de psicologia, para cuidar dos filhos enquanto viajam. A família vive em uma mansão isolada no campo. Durante a viagem do casal, Ana recebe estranhos telefonemas anônimos. A garota é ameaçada e entra em pânico. Ela começa a depender apenas da segurança oferecida pelo vigilante da casa, que já havia confessado não gostar de trabalhar na mansão por sentir energias ruins no ambiente. Pérola do grande Walter Hugo Khouri.

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62 – Pistoleiro Bossa Nova (1959)

Nesta produção da Herbert Richers, dirigida por Victor Lima, que brinca com o gênero faroeste e aproveita a onda da Bossa Nova que estava despertando, um vilarejo chamado ironicamente de “Desespero” é atormentado por bandidos. Neste clima hostil, chegam à cidade dois camelôs, vividos por Ankito e Grande Otelo. Um deles, sósia de um temido pistoleiro, assume o papel do justiceiro, apesar de ser medroso contumaz e avesso à sons altos.

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61 – Sinhá Moça (1953)

A filha de um grande fazendeiro se rebela contra o pai e luta pela causa dos escravos, no auge da escravidão no Brasil. Apaixonado pela corajosa moça, um advogado tenta organizar a campanha abolicionista. Dirigido por Tom Payne.

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60 – Nem Sansão Nem Dalila (1953)

Ao trocar a peruca de Sansão por um isqueiro, Horácio transforma-se num homem forte e poderoso, passando a reinar em Gaza. A partir desse momento, ele é obrigado a lidar com as manobras dos políticos locais, que procuram, por meio da sedutora Dalila, arrancar seus poderes mágicos. Comédia dirigida por Carlos Manga, com o grande Oscarito.

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59 – Amei Um Bicheiro (1952)

Carlos é um jovem ambicioso que sai do interior e vai para o Rio de Janeiro, onde acaba se envolvendo com o mundo do crime. Depois de um tempo na cadeia, ele resolve mudar de vida ao se casar com Laura e viver honestamente, mas ela precisa fazer uma cirurgia. Pérola dirigida por Paulo Wanderley e Jorge Ileli, com Cyl Farney e Grande Otelo.

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58 – O Auto da Compadecida (2000)

As aventuras de João Grilo e Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região. Direção de Guel Arraes.

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57 – Boca de Ouro (1963)

Após a eliminação de um bicheiro, um repórter decide relatar a sua vida a partir do depoimento de uma de suas amantes. As lendas sobre o criminoso, dentre outras coisas, revelavam que ele usava uma dentadura de ouro, e que estava preparando um caixão mortuário com o mesmo valioso metal. Clássico de Nelson Pereira dos Santos, com Jece Valadão e Odete Lara.

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56 – 2 Coelhos (2012)

Preso entre a criminalidade e o poder público corrupto, Edgar está cansado dessa vida e planeja fazer justiça com as próprias mãos. Ele executa um plano que coloca criminosos e corruptos em rota de colisão. Pérola eletrizante e intensamente criativa dirigida por Afonso Poyart.

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55 – Jeca Tatu (1960)

Jeca é um caipira preguiçoso e simplório que vive num sítio, numa zona rural do interior de São Paulo, com sua mulher, filha adolescente e dois meninos pequenos. Devendo no armazém da cidade, ele aceita dar pedaços de sua terra para pagar as dívidas. Clássico de Milton Amaral, com o grande Amácio Mazzaropi.

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54 – O Homem Que Copiava (2003)

Um humilde operador de copiadora se apaixona pela vizinha e, para conseguir se aproximar da jovem, se transforma num falsificador de dinheiro. Pérola dirigida por Jorge Furtado.

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53 – O Cangaceiro (1953)

Teodoro, do bando de cangaceiros de Galdino Ferreira, se apaixona por Olívia, professora capturada pelo bando durante um ataque. Mas o romance acaba provocando ciúmes na mulher do capitão, que ama Teodoro em segredo. Aventura dirigida por Lima Barreto.

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52 – Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967)

O coveiro Zé do Caixão continua sua busca obsessiva pela mulher ideal, capaz de gerar o filho perfeito. Com a ajuda do fiel criado, ele rapta seis belas moças, que são submetidas a terríveis provas de resistência. Clássico do mestre José Mojica Marins.

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51 – Tropa de Elite (2007)

Nascimento, capitão da Tropa de Elite do Rio de Janeiro, é designado para chefiar uma das equipes que tem como missão apaziguar o Morro do Turano. Ele precisa cumprir as ordens enquanto procura por um substituto para ficar em seu lugar. Intensa obra de José Padilha.

  • LEIA A CONTINUAÇÃO DA LISTA COM OS 50 MELHORES FILMES BRASILEIROS AQUI.

Lista preparada para o site norte-americano “Taste of Cinema”. Link para a postagem original (sem a ampliação, de 25 para 100), com os textos em inglês e sem cortes, AQUI.



Viva você também este sonho...

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