Eu amo preparar esta tradicional lista de 10 Melhores Filmes lançados no Brasil, nas salas de cinema e nas plataformas de streaming, algo que profissionalmente entrego desde 2008 (e, antes de atuar na área, desde 2002 – você encontra todas as listas no “Devo Tudo ao Cinema”, no tema “TOP”). O cinema atravessa uma fase terrível, mas, contra todas as probabilidades, a arte sempre encontra uma forma de sobreviver.

Aproveito o ensejo para desejar Feliz Natal, uma linda passagem de ano e agradecer pela carinhosa atenção com o meu trabalho. Que 2024 seja mais gentil com todos nós.

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1 – Oppenheimer, de Christopher Nolan

O roteiro, escrito pelo próprio Nolan, adapta com liberdade a biografia “American Prometheus: The Triumph and Tragedy of J. Robert Oppenheimer”, de Kai Bird e Martin J. Sherwin. O fascínio pelo tema é exposto no refinamento em cada detalhe técnico, como no embasbacante design de som, mas é na construção intimista das motivações do protagonista que reside o ouro da produção. Um ponto brilhante é remeter, no relacionamento entre Oppenheimer e Lewis Strauss (Robert Downey Jr.), ao clássico “Amadeus” (1984), de Milos Forman…

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2 – Os Fabelmans, de Steven Spielberg

O primeiro elemento que me encantou na obra foi a trilha sonora minimalista composta pelo mestre John Williams, que exala inteligência emotiva, amor em cada nota, gratidão por uma parceria artística de 50 anos, e, que gesto lindo, após presentear os apaixonados por cinema com temas inesquecíveis, ele se encarregou de assinar a identidade musical do filme que conta a história da vida de seu amigo, Steven Spielberg. Um enternecedor processo de cura, um doce rogo por perdão, o trabalho mais pessoal do diretor, brutalmente honesto, maduro, além de ser uma linda carta de amor ao cinema…

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3 – Um Filho, de Florian Zeller

O trabalho corporal de Jackman é muito inteligente, o seu personagem inicia empertigado, escondido em trajes que representam respeitabilidade, e, ao longo da jornada, ele projeta externamente a angústia que se apresenta em seu âmago, a culpa, o desespero ao compreender a fragilidade da imagem que criou como forma de proteção desde a infância conturbada com o pai, com o seu desconforto existencial gradativamente descascando o verniz social, culminando na forte imagem que fecha a obra…

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4 – Assassinos da Lua das Flores, de Martin Scorsese

O roteiro, escrito por Eric Roth e o próprio Scorsese, adapta o livro-reportagem homônimo do jornalista David Grann. O recorte de época é favorecido pelo impecável trabalho de figurino e direção de arte, cada minuto exala credibilidade. O ponto alto é Lily Gladstone, que vive uma das herdeiras Osage, ela verdadeiramente imerge na sua caracterização, transmitindo com sutileza as complexidades existenciais inerentes à sua personagem…

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5 – Amor Esquecido, de Michal Gazda

O simbolismo de sua mensagem, evidenciado já nas primeiras cenas, mostrando o amor do protagonista pelos pacientes, não poderia ser mais atual, o valor inestimável do médico que abraça a causa por vocação, algo que relembra a importância de não permitir que a nobre profissão seja corrompida por esquemas criminosos, mentirosos, verdadeiramente monstruosos…

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6 – O Pacto, de Guy Ritchie

Uma história que honra os sacrifícios em tempo de guerra, sobre os laços que são forjados em batalhas por homens valorosos, honrados, íntegros, e, ousando ir além, uma crítica dura aos pactos quebrados entre o governo norte-americano e os intérpretes/tradutores afegãos, que, após os serviços prestados, acabaram se tornando alvos de represálias do Talibã…

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7 – A Baleia, de Darren Aronofsky

A fisicalidade da atuação de Fraser exerce papel fundamental, auxiliado pela maquiagem envolvendo a utilização de 130 kg de próteses, mas o seu talento se revela no olhar, que consegue em várias cenas transmitir solidão, tremenda vulnerabilidade, e, em questão de segundos, transformar a apatia em dignidade e coragem. O seu desempenho é simplesmente brilhante…

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8 – Asteroid City, de Wes Anderson

O filme, em sua estrutura metalinguística, versa basicamente sobre as mentiras pateticamente teatralizadas que são utilizadas desde sempre nos processos de engenharia social pelos seus arrogantes arquitetos, que, exatamente como o menino irritante e mimado na trama que constantemente tenta se provar relevante ao cumprir desafios, enxergam umbilicalmente o mundo como um parque de diversões particular…

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9 – Godzilla Minus One, de Takashi Yamazaki

A obra é pensada como celebração da Toho pelos 70 anos da franquia, o esmero é perceptível em cada detalhe, ela exala do início ao fim profundo respeito pelo próprio legado e pelo público, sem imposição de agendas ideológicas tortas, apenas a preocupação basilar de contar bem uma história, lição preciosa que Hollywood desaprendeu. E, por este motivo, o longa japonês está, de forma merecida, lotando as salas de cinema norte-americanas…

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10 – Som da Liberdade, de Alejandro Gómez Monteverde

O fato de explorar um monstruoso crime real, por si só, já garante a imersão do público, mas o diretor não se acomoda, ele não se torna dependente do carisma de Caviezel, que, vale destacar, entrega uma caracterização perceptivelmente passional, Monteverde reconhece a necessidade de se transmitir bem este alerta, ele não quer pregar somente para convertidos, por conseguinte, utiliza cada elemento técnico como ferramenta para potencializar o efeito das cenas mais impactantes…

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Viva você também este sonho...

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