Tepepa (1969)
O líder guerrilheiro Tepepa e seus correligionários lutam contra as forças do governo.
O faroeste tortilla foi uma variação do spaghetti que acompanhava o clima político da época, com a popularização do comunismo entre os intelectuais europeus e o que muitos consideravam que era o prenúncio de uma revolução iminente, com o contexto da revolução mexicana servindo como analogia para essa realidade possível.
Com “Tepepa”, o diretor Giulio Petroni, o discurso esquerdista é trabalhado de forma generosa, com o protagonista, vivido com o carisma habitual por Tomas Milian, sendo um pobre e analfabeto agricultor que acaba se tornando o líder do movimento revolucionário contra os tiranos aristocratas, ocupando terras e enfrentando o cruel coronel Cascorro, vivido de forma extravagante por Orson Welles.
Sem o refinamento visual de um Leone, Corbucci, ou um Sollima, Petroni tem dificuldade em fugir do óbvio, por exemplo, a simbologia em um momento importante é simplista como a ideologia socialista: um grupo de trabalhadores submissos empurra o carro elegante e modernista do doutor.
Ele emula cacoetes visuais dos diretores já citados, mas peca no exagero, o que prejudica quase sempre o potencial dramático em um projeto que se beneficiaria com um tempo de duração mais econômico. Por outro lado, a trilha sonora de Ennio Morricone é brilhante, captando com perfeição a personalidade de Tepepa.
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