No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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Dio, Come Ti Amo (1966)
Gigliola (Gigliola Cinquetti) é uma jovem e humilde nadadora napolitana que concorre em uma competição na Espanha e acaba se apaixonando pelo noivo (Mark Damon) de sua melhor amiga. Mas quando eles vêm visitá-la na Itália, ela finge ser rica, com a cumplicidade dos pais.
O subgênero musicarello, diretamente influenciado pelo sucesso dos filmes protagonizados por Elvis Presley nas décadas de 50 e 60, carregava multidões para as salas de cinema italianas.
Artistas jovens e populares no cenário musical inseridos em tramas leves, românticas, que utilizavam como leitmotiv uma canção com forte potencial mercadológico. Como apaixonado desde criança pela música italiana, aproveito o ensejo para indicar algumas destas pérolas: “Pensando a Te” (1969) e “Angeli Senza Paradiso” (1970) com o casal Al Bano e Romina Power, “Io Te Amo” (1968) com Dalida, “In Ginocchio da Te” (1964) e “Se Non Avessi Più Te” (1965), com Gianni Morandi.
Eu creio que o único filme deste subgênero que é lembrado hoje carinhosamente pelo público brasileiro é “Dio, Come Ti Amo”, protagonizado pela cantora Gigliola Cinquetti, que defende a canção-título composta por Domenico Modugno, vitoriosa no Festival de Sanremo.
O roteiro é simples, truncado em alguns momentos, mas muito eficiente em sua proposta. A beleza das locações ajuda bastante, as músicas são inseridas com inteligência, não prejudicam a fluência do ritmo. Eu destaco o início com Cinquetti cantando a bonita “Non ho l’Eta”, escolha perfeita para garantir a imersão emocional imediata do público.
Trecho:
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