No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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O Bruto (El Bruto – 1953)
Um jovem (Pedro Armendáriz) durão, que ajuda a expulsar pessoas pobres de suas casas, se apaixona por uma garota (Katy Jurado) que mora com o pai no prédio prestes a ser demolido.
“O Bruto” é uma pérola da fase mexicana de Buñuel, injustamente pouco lembrada, eclipsada pelo realismo seco de “Os Esquecidos” (1950) e pelo alegórico “Subida ao Céu” (1952).
A trama é simples, objetiva, o conflito de classes é trabalhado de forma inteligente, orgânica, sem se debruçar na romantização ideológica usualmente explorada em obras tematicamente similares, reconhecendo os tons de cinza da vida, elemento que é evidenciado simbolicamente na fotografia de Agustín Jiménez, que brinca com o contraste nas cenas noturnas e diurnas.
O desenvolvimento dos personagens é o ponto mais forte do filme, você é levado a refletir sobre o que está por trás do problema, os interesses que financiam a manipulação, sem caricaturar patrões e empregados.
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