No “Dica do DTC”, a nova seção do “Devo Tudo ao Cinema”, a intenção não é entregar uma longa análise crítica, algo que toma bastante tempo, mas sim, uma espécie de drops cultural, estimulando o seu garimpo (lembrando que só serão abordados filmes que você encontra com facilidade em DVD, streaming ou na internet). O formato permite que mais material seja produzido, já que os textos são curtos e despretensiosos.
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A Casa de Deus (The House of God – 1984)
A história de um grupo de internos de medicina em um grande hospital de ensino, que ficam sob a tutela relutante do residente sênior, conhecido como “The Fatman”, após a pessoa responsável pela chefia ter um colapso.
Nos últimos cinco anos, os indivíduos mais lúcidos tiveram uma terrível oportunidade de aprendizado sobre os bastidores da indústria da dor, as verdades mais monstruosas ainda não foram reveladas abertamente para o grande público, mas aqueles que raciocinam bem já ligaram os pontos e preencheram as lacunas (você pode negar a verdade, mas é impossível impedir as consequências desta negação), os profissionais sérios inseridos neste sistema estão lutando corajosamente para minimizar o estrago no elemento que é fundamental: a credibilidade, a confiança.
Não é tarefa fácil, muitos não estão dispostos nem mesmo ao diálogo, algo compreensível, levando em conta a dimensão do que foi feito em escala mundial. A difícil missão de resgatar, principalmente entre estudantes da área, o entendimento do que representa o Juramento de Hipócrates, este é o obstáculo definitivo a ser enfrentado com maturidade emocional, enquanto ainda há uma projeção de realidade futura saudável alimentada pela liberdade e pelos valores que os titereiros do caos tanto estão se esforçando em destruir.
Se o tema da exploração destes bastidores sombrios ainda é algo complicado hoje, imagine no início da década de 1980. “A Casa de Deus” adapta o livro homônimo do médico Samuel Shem.
O filme, apesar de ter um elenco fantástico, com nomes como James Cromwell, Charles Haid, Tim Matheson, Ossie Davis, Gilbert Gottfried, Sandra Bernhard, Michael Sacks, Joe Piscopo e Michael Richards (sim, que se tornaria mundialmente famoso anos depois como o Kramer, da série “Seinfeld”), praticamente foi jogado para baixo do tapete, nunca foi lançado em VHS, Laserdisc ou DVD, teve sua exibição na tela grande cancelada, sintomas inegáveis de que, em sua proposta cômica, irreverente, o roteiro entregava muita coisa que incomodou bastante gente. Motivo suficiente para despertar a atenção de todo cinéfilo esperto.
Trilha sonora composta por Basil Poledouris:
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